Nos últimos anos, cresceu o número de pessoas que caíram no chamado “golpe do falso advogado”.
Criminosos se passam por profissionais da advocacia para enganar vítimas em busca de indenizações, causas trabalhistas, heranças ou até revisões de benefícios. Na maioria das vezes, tratam-se de processos reais, dos quais a pessoa de fato é parte, o que torna a fraude ainda mais convincente. Este tipo de prática não apenas compromete o patrimônio de quem é enganado, como também pode atrasar a defesa de seus direitos perante a Justiça.
Neste artigo, você vai entender como o golpe funciona, quais sinais merecem atenção, de que forma se proteger e quais são as possibilidades de recuperar o dinheiro na via judicial.
Como funciona o golpe do falso advogado
O golpe geralmente começa com um contato inesperado. Os golpistas se apresentam como advogados, muitas vezes utilizando nomes de profissionais reais, que atuam em algum processo da vítima, com a promessa de ganhos rápidos em processos judiciais. Para dar aparência de credibilidade, usam papéis timbrados, documentos falsos, sites amadores e até perfis em redes sociais.
Na maioria dos casos, solicitam depósitos antecipados para custas processuais, taxas judiciais ou supostas liberações de valores. Hoje, é comum que exijam transferências via Pix, o que facilita a movimentação e o desaparecimento do dinheiro. Assim que recebem os valores, somem sem deixar rastro.
Consequências para a vítima
Quem cai nesse golpe enfrenta prejuízos financeiros imediatos. Muitos fazem transferências por Pix acreditando estar pagando taxas judiciais, mas logo percebem que foram enganados. Além da perda patrimonial, há impacto emocional, causado pela frustração e pela sensação de impotência. Em alguns casos, a vítima também perde prazos importantes em processos reais, prejudicando sua defesa judicial.
Apesar da dificuldade, é possível buscar a recuperação desses valores na via judicial. Isso porque, dependendo do caso, podem ser ajuizadas ações de indenização por danos materiais e morais, além de representações criminais contra os responsáveis. Além disso, Bancos e instituições financeiras podem ser chamados a colaborar com o rastreamento de operações realizadas por Pix ou transferências eletrônicas.
Como se proteger do golpe
Verifique a inscrição na OAB
Antes de contratar qualquer advogado, consulte o número de registro no site oficial da OAB.
Desconfie de contatos não solicitados
Não forneça documentos pessoais nem realize pagamentos sem uma checagem prévia da veracidade das informações.
Atenção ao uso do Pix
Nunca faça transferências via Pix para contas pessoais a título de custas processuais. O Poder Judiciário realiza os recolhimentos oficiais por meio de guias bancárias.
Busque atendimento de confiança
Ao precisar de orientação, procure diretamente um escritório de advocacia idôneo e com histórico de atuação comprovada.
Conte conosco!
Conforme demonstrado, o “golpe do falso advogado” mostra como a falta de informação pode abrir espaço para criminosos. Proteger-se exige atenção aos detalhes, cautela com promessas fáceis e, principalmente, a busca por profissionais devidamente registrados e comprometidos com a ética.
Se você desconfia de ter sido vítima desse golpe ou já realizou pagamentos via Pix ou transferência bancária, entre em contato conosco. Nosso escritório poderá analisar seu caso, adotar medidas legais para tentar recuperar os valores e responsabilizar os envolvidos. Este é o passo mais importante para garantir seus direitos e evitar novos prejuízos.